O JÚBILO DE QUEM AMA
24 de Janeiro de 2009

 

 

Amanda Berry Smith (23 de janeiro de 1837- 24 de fevereiro de 1915) era uma  ex-escrava que se tornou uma inspiração para milhares de mulheres tanto negra como branca.  Ela nasceu em Long Green, Maryland, uma pequena cidade em Baltimore County.  Seu pai chamava-se Samuel Berry enquanto o nome da sua mãe foi Mariam.  Seu pai, um escravo, trabalhou durante anos na noite e após um longo dia de trabalho de campo, ele teve de fazer vassouras e  tapetes para pagar a liberdade para  toda a sua família, de 7.

 Infância

 Amanda aprendeu a ler, cortando as letras grandes dos  jornais e pedia a sua mãe para transformá-las em palavras.  Quando tinha treze anos, tendo apenas três meses e meio de escolaridade formal, Amanda passou a trabalhar perto de York, Pensilvânia, como o empregada de uma viúva com cinco filhos.  Embora negra, ela assistiu, com esta viúva, um culto na  Igreja Metodista Episcopal. Logo após aceitou a Cristo e entregou-se ao serviço da Igreja. Converte-se ao Santo Evangelho de Cristo em 1856.

  Ela trabalhou duro como cozinheira e  lavadeira afim de sustentar- se e sua filha depois que seu marido foi morto na Guerra Civil Americana.  A oração tornou-se um modo de vida para ela. Como ela confiava em Deus, orava incessantemente para Deus suprir suas necessidades. Já chegou a vender seus  sapatos para juntar o dinheiro para comprar sua liberdade, das irmãs e comida para a família dela.  Ela se tornou conhecida por sua bela voz e, portanto, as oportunidades para evangelizar, no Sul e Oeste se abriram para ela.  Sempre que ela viajava, ela usava um gorro marrom ou preto, e ela carregava a sua própria bolsa de viagem (mala).

 Em 1876, ela foi convidada a pregar e cantar na Inglaterra, viajando na primeira classe em uma cabine fornecida por seus amigos.  O capitão convidou-a a realizar um serviço religioso a bordo, e ela era tão modesta, que os outros passageiros fizeram propagação de sua palavra e resultou em sua estadia na Inglaterra e Escócia, por um ano e meio.  Após sua visita, ela retornou à sua pátria e, eventualmente, fundaram a Amanda Smith Órfãos' Home Africano-Americano para as crianças em um subúrbio de Chicago.  Ela continuou a visitar várias nações e ganhou uma reputação como "Deus da imagem esculpida em ébano".

Doze anos depois, ela foi instruída acerca da plenitude do Espírito Santo nas vidas dos servos de Deus, pela instrumentalidade do Dr. John Inskip, então avivalista e evangelista, também famoso líder do movimento renovador no século passado. Imediatamente se convenceu da necessidade dessa graciosa experiência na sua própria vida. Estas são suas palavras:

"Comecei a buscar a plenitude do Espírito Santo. Perguntei a um velho diácono o verdadeiro sentido das palavras "puros de coração". - "Filha, - disse-me ele- a pureza de coração vem, com o domínio do Espírito Santo de DEus, que nos convence do pecado, fa justiça e do juízo".

Voltei a casa sentindo mais fome e sede de justiça. Ao convencer-me, porém, da realidade do estado de santidade através do revestimento do Espírito, senti-me plenamente justificada, ou melhor, segura da mediação de Cristo. Não tive mais dúvidas de que era aceita por Deus, de que era uma filha de Deus. Ao converter-me, tive a convicção de culpa e veio o perdão; ao sentir a necessidade de uma "vida mais abundante", veio o revestimento ou a plenitude completa do Espírito Santo de Deus. Esta segunda bênção veio mesmo como a desejei: DO PRÓPRIO DEUS. Lembrei-me das palavras do meu velho instrutor: "A santificação é obra do Espírito".

"Abri as Escrituras e li: "Esta é a vontade do Pai (a vossa santificação)." Anteriormente, quando me maltratavam ou me ofendiam e ameaçavam, eu reagia, quando devia entregar tudo a Deus; agora eu tenho a paz completa. Li outra vez: "Esta é a vontade do Pai (a vossa santificação)." Novamente ao ser consultado, o diácono amigo me explicou o sentido da mensagem contida no versículo: "Oh! Este deve ser o estado natural do povo de Deus enquanto vive neste mundo". Bem, eu queria viver e trabalhar para Deus; no entanto quando alguém, com idéias contrárias, afirmava que eu nunca atingiria essa vida plena senão depois da morte, então quis morrer e não viver...

"Mas Deus me iluminou o coração e cheguei à compreensão de uma entrega total, de uma eterna consagração ao Senhor. Tudo quanto eu possuia era uma bacia e uma tábua de lavar roupa; a minha escravidão e o seu contrapeso de mágoas, dissabores, tristezas e apreensões... Mas resolvi  ENTREGAR TUDO ao Deus que me queria, e quando o fiz, APOSSEI-ME, SIM, DA PLENITUDE TÃO DESEJADA!".

A sabedoria divina  tornou-se  tão patente na vida de Amandaa escrava, que ela veio a ser a mais livre das pessoas a quem a verdadeira LIBERDADE poderia atingir. Tornou-se uma das maiores pregadoras do Evangelho no seu tempo, sendo ouvida e consultada até por ministros e doutores em teologia. Certa ocasião, cinquenta desses homens, foram ouvi-la falar das suas experiências com Deus.

Sim. Ele não faz acepção de pessoas. O Santo Espírito pode encher tanto uma pobre escrava como Amanda Smith, quanto um fino advogado e prestimoso músico como Charles Finney; e tanto um Pedro covarde como um Paulo erudito.

São dela, a escrava Amanda, estas palavras:

"Podeis fazer a vossa consagração absolutamente COMPLETA e absolutamente PARA SEMPRE. Uma consagração temporária não merece resposta divina. Ela, essa entrega, deve deu TOTAL e absolutamente SINCERA, isto é, de TODO O CORAÇÃO. Eu entreguei  TUDO... e foi então que o ESPÍRITO SANTO VEIO E ENCHEU DE VEZ TODA A MINHA VIDA!"

 Sua autobiografia foi publicada em 1893.  Amanda Smith aposentou-se e foi para Sebring, Flórida, em 1912.

 

Fonte; Wikipédia, Enciclopédia Livre

            Vidas Poderosas - Enéas Tognini

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