O JÚBILO DE QUEM AMA
17 de Agosto de 2009

 

 

 

 

Nono filho de Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta, uma família em decadência (Drummond de Andrade), Carlos Drummond de Andrade nasce na cidade mineira de Itabira do Mato Dentro em 1902 ",  Estudou na cidade natal, em Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental" após um incidente com o professor de português e volta para Belo Horizonte. De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925, sem exercer a profissão e casa-se com Dolores Dutra de Morais.

No mesmo ano, fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. No ano seguinte, Drummond leciona geografia e português em Itabira e então muda outra vez para Belo Horizonte, a fim de ser redator-chefe do "Diário de Minas". Em 1927, ele e Dolores perdem o filho recém-nascido Ingressou no serviço público e, Em 1929, deixa o "Diário de Minas" para ser auxiliar de redação e depois redator no "Minas Gerais" (órgão oficial do Estado). Em 1930, publica "Alguma Poesia", seu primeiro livro, numa edição de 500 exemplares (paga por ele mesmo), e se torna redator de três jornais simultaneamente: o "Minas Gerais", o "Estado de Minas" e o "Diário da Tarde.  Em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação,  até 1945 e publicou o seu  livro “Brejo das Almas” que obteve uma tiragem de 200 exemplares. Excelente funcionário, passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

Predomínio da individualidade. O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo, no que desmonta, dispersa, desarruma, do berço ao túmulo -- do indivíduo ou de uma cultura.

"Sentimento do Mundo" é publicado em 1940, com tiragem de 150 exemplares. "Poesias" sai dois anos depois, inclusive “JOSÉ” (1942), pela José Olympio Editora. Em 1944, Drummond lança "Confissões de Minas" e, em 1945, "A Rosa do Povo" e a novela "O Gerente". Também em 1945, deixa a chefia de gabinete de Capanema, tornando-se editor da “Imprensa Popular”, o jornal comunista de Luís Carlos Prestes. Meses depois, afasta-se por discordar da orientação do jornal. É então chamado para trabalhar no Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPHAN).

Apesar de exercer funções burocráticas até 1962 (quando se aposenta), o poeta se preocupa com a profissionalização do escritor e, sempre que possível, trabalha em prol dos companheiros de escrita.

Em 1948, lança "Poesia Até Agora". No mesmo ano, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, executa-se a obra "Poema de Itabira", de Heitor Villa-Lobos, inspirada pelo poema "Viagem na Família".

Drummond volta a escrever no "Minas Gerais" em 1949. Sua filha, Maria Julieta (que em 1946 publicou a novela "A Busca"), casa-se e muda para Buenos Aires. No ano seguinte, Drummond vai para a Argentina para o nascimento de Carlos Manuel, o primeiro neto. (Em 1953 e 1960, virão outros dois, Luis Mauricio e Pedro Augusto.)

Na década de 1950, uma sucessão de obras: "Claro Enigma", "Contos de Aprendiz", "A Mesa", "Passeios na Ilha", "Viola de Bolso", "Fazendeiro do Ar & Poesia até Agora", "Viola de Bolso Novamente Encordoada", "Fala, Amendoeira" e "Ciclo". Em 1953, ao estabilizar-se sua situação funcional na DPHAN, deixa o cargo de redator do "Minas Gerais". No ano seguinte, passa a publicar crônicas no "Correio da Manhã".

Nos anos 1960, seus livros foram lançados em Portugal, EUA, Alemanha, Suécia, Argentina e Tchecoslováquia. Nessa época, publica ainda "Lição de Coisas", "Antologia Poética", "A bolsa & a Vida", "Obra Completa", "Rio de Janeiro em Prosa & Verso" (em colaboração com Manuel Bandeira) e "Reunião (10 Livros de Poesia)". Seus temas são o indivíduo; a terra natal, a família e as vivências de menino; os amigos; o choque social e a violência humana; o amor; a própria poesia; a visão da existência. Há ainda os exercícios lúdicos.

Drummond também traduz obras de autores como Balzac, Laclos, Proust, García Lorca, Mauriac e Molière. Em 1963, colabora no programa "Vozes da Cidade" (Rádio Roquette Pinto) e inicia o programa "Cadeira de Balanço" (Rádio Ministério da Educação). E, em 1969, deixa o "Correio da Manhã" para escrever suas crônicas no "Jornal do Brasil".

Na década de 1970, publica "Caminhos de João Brandão", "Seleta em Prosa e Verso", "O Poder Ultrajovem", "As Impurezas do Branco", "Menino Antigo", "Amor, Amores", "A Visita", "Discurso de Primavera e Algumas Sombras" , "Os Dias Lindos", "70 Historinhas", "O Marginal Clorindo Gato" e "Esquecer Para Lembrar". Na primeira metade da década seguinte, sairão "Contos Plausíveis", "O Pipoqueiro da Esquina", "Amar Se Aprende Amando", "O Observador no Escritório" (memórias), "História de Dois Amores" (infantil) e "Amor, Sinal Estranho".

Em 1986, lança "Tempo, Vida, Poesia" e contribui com 21 poemas para "Bandeira, a Vida Inteira", edição comemorativa do centenário de Manuel Bandeira. No mesmo ano, sofre um infarto e fica 12 dias internado.

Em 31 de janeiro de 1987, escreve o derradeiro poema, "Elegia a um Tucano Morto", que integrará "Farewell", último livro organizado pelo poeta. No Carnaval do Rio, é homenageado pela Mangueira com o samba-enredo "No Reino das Palavras". Em 5 de agosto, após dois meses de internação, morre sua filha, Maria Julieta, vítima de um câncer. O poeta fica desolado: seu estado de saúde piora, e ele falece 12 dias depois, aos 85 anos, de problemas cardíacos. É enterrado no mesmo jazigo que Maria Julieta, no cemitério São João Batista (Rio de Janeiro).

"Eu não disse ao senhor que não sou senão poeta?", escreveu certa vez. E de fato, apesar do retraimento e do jeito avesso à publicidade, Carlos Drummond de Andrade era, dentro e fora do Brasil, uma espécie de personificação da poesia.

 

Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre. Carlos Drummond de Andrade foi, é e será alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor.

Depois da morte de Drummond, reuniu-se no livro O amor natural uma série de poemas eróticos mantidos em sigilo e que foram associados a um suposto caso extraconjugal mantido pelo poeta. Verdadeiro ou não o caso, interessa é que se trata de poemas bem audaciosos, em que se explora o aspecto físico do amor. Alguns verão pornografia nestes poemas; outros, o erotismo transformado em linguagem da melhor qualidade poética.

    Metalinguagem: a reflexão sobre o ato de escrever fez parte das preocupações do poeta.

    O tempo é um dos aspectos que concede unidade à poesia de Drummond: o tempo passado, o presente e o futuro como tema.

    Toda a trajetória do poeta - qualquer que seja o assunto tratado - marca-se por uma tentativa de conhecer-se a si mesmo e aos outros homens, através da volta ao passado, da adesão ao presente e da projeção num futuro possível.

    O passado renasce nas reminiscências da infância, da adolescência e da terra natal. A adesão ao presente concretiza-se quando o poeta se compromete com a sua realidade histórica (poesia social). O tempo futuro aparece na expectativa de um mundo melhor, resultante da cooperação entre todos os homens.

 

 

 

 

Na Revista de Antropofagia publicou, em 1928, o poema "No meio do caminho", que provocaria muito comentário.

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho 
tinha uma pedra 
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas. 
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

    Muitos poemas de Drummond funcionam como denúncia da opressão que marcou o período da Segunda Grande Guerra. A temática social, resultante de uma visão dolorosa e penetrante da realidade, predomina em Sentimento do mundo (1940) e A rosa do povo (1945), obras que não fogem a uma tendência observável em todo o mundo, na época: a literatura comprometida com a denúncia da ascensão do nazi-fascismo.

    A consciência do tenso momento histórico produz a indagação filosófica sobre o sentido da vida, pergunta para a qual o poeta só encontra uma resposta pessimista.

    O passado ressurge muitas vezes na poesia de Drummond e sempre como antítese para uma realidade presente. A terra natal - ltabira - transforma-se então no símbolo da atmosfera cultural e afetiva vivida pelo poeta. Nos primeiros livros, a ironia predominava na observação desse passado; mais tarde, o que vale são as impressões gravadas na memória. Transformar essas impressões em poemas significa reinterpretar o passado com novos olhos. O tom agora é afetuoso, não mais irônico.

    Da análise de sua experiência individual, da convivência com outros homens e do momento histórico, resulta a constatação de que o ser humano luta sempre para sair do isolamento, da solidão. Neste contexto questiona-se a existência de Deus.

    Nos primeiros livros de Drummond, o amor merece tratamento irônico. Mais tarde, o poeta procura capturar a essência desse sentimento e só encontra - como Camões e outros - as contradições, que se revelam no antagonismo entre o definitivo e o passageiro, o prazer e a dor. No entanto, essas contradições não destituem o amor de sua condição de sentimento maior. A ausência do amor é a negação da própria vida. O amor-desejo, paixão, vai aparecer com mais freqüência nos últimos livros.

 

 

 

 

 

publicado por cleudf às 00:17 link do post
sinto-me: FELIZ COM JESUS
música: E AGORA JOSÉ?
01 de Agosto de 2009

 

 

 

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WILLIAM BUCK BAGBY
(1855-1939).
William Buck Bagby, foi missionário cristão pioneiro na implantação das missões batistas no Brasil e um dos principais colaboradores na luta pela liberdade religiosa em nosso país. Um pastor Batista norte-americano. 
Filho de James e Mary Franklin nasceu no Texas (USA) em 05 de Novembro de 1855. Aos oito anos mudou-se juntamente com sua família para Waco onde depois de cumprir seus estudos preliminares graduou-se em Teologia em 1875 sob orientação de Benajah H. Carroll. Foi consagrado ao ministério pastoral em 16 de março de 1879.
Aceitou a Cristo como seu Senhor e Salvador aos 12 anos de idade.
Formou-se na Universidade de Baylor com 20 anos de idade.
 
 Em 1880 Bagby casou-se com Ana Luther, em 21 de outubro de 1880, filha de John Luther, presidente da Baylor University.
Muitos fatores influenciaram a vinda dos Bagby´s para o Brasil, mas foi principalmente a determinação de um chamado missionário e um declarado amor pelo povo brasileiro que convenceram a Junta de Missões Batistas a enviar o casal ao Brasil onde anteriormente já havia sido palco de uma frustrada tentativa com o missionário Thomas Jefferson Bowen.
Bagby chegou ao Brasil, desembarcando no Rio de Janeiro em 1880 e rumaram ao interior do Estado de São Paulo, onde organizaram o primeiro trabalho batista em solo brasileiro na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, uma colônia americana,  para atender aos imigrantes americanos que viviam nas cidades próximas e a comunidade como um todo. Depois de aprenderem à língua portuguesa no Seminário Presbiteriano de Campinas, uniram-se ao casal  Zacharias Clay Taylor e Kate Stevens Crawford Taylor, e o ex-padre Antônio Teixeira de Albuquerque e fundou a Primeira Igreja Batista Brasileira em Salvador, na Bahia, em 05 de Outubro de 1882, com cinco membros, havendo apenas um brasileiro, o ex-padre Antonio Teixeira Albuquerque. No ano seguinte, porém, o número chegou a 25 membros
O casal Bagby, durante quase 60 anos deu-se, e a tudo quanto possuía à causa de Cristo aqui: vida, talentos e filhos. Após dois anos na Bahia, o Dr. Bagby pensou haver chegado o tempo de “alongar as cordas”. A cidade do rio de janeiro, então, foi escolhida como seu novo lar e campo de evangelização. A primeira igreja batista do rio de janeiro foi organizada em 24 de agosto de 1884. No primeiro ano só houve doze batismos. Foi um começo difícil e o progresso era muito vagaroso. Todavia, mais tarde, o numero se multiplicou grandemente, dada à consagração desses poucos conversos. E a aptidão do Dr. William Buck Bagby era, inevitavelmente,  em conquistar e treinar outros.
 
Em 1884, Bagby implantou a Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro e em 1889 participou ativamente do processo de proclamação da Republica em nosso país, sendo inclusive um dos consultores na elaboração de nossa primeira constituição.
A Proclamação da Republica e a separação entre Igreja e Estado, não só facilitou, como também promovera o diálogo inter-religioso e a expansão do trabalho de Bagby no Brasil que aproveitou este período para a implantação de novos trabalhos, construção de escolas e igrejas, treinamento de novos ministros e principalmente engajando-se no auxílio e suporte ao alicerçamento do trabalho batista por todo o Brasil.
Em 1901, Bagby juntamente com sua esposa Ana, mudou-se para São Paulo onde organizaram varias igrejas entre elas a Primeira Igreja Batista de São Paulo, a Primeira Igreja Batista de Santos, a Primeira Igreja Batista de Perdizes e o Colégio Batista Brasileiro, marco histórico na cidade de São Paulo.
Ao chegar na cidade de São Paulo, William Bucky e Ana Luther Bagby, missionários americanos que fundaram o Colégio Batista Brasileiro, encontraram aqui uma realidade brasileira bem diferente da que estavam acostumados, depois de atuarem dois anos na Bahia e dezoito no Rio de Janeiro. Segundo recenseamento da época, São Paulo possuía 108 indústrias, sendo 70 estrangeiras e 38 brasileiras e vivia um tempo de riquezas e desenvolvimento.

A cidade começava a se iluminar. A inglesa Light and Power Company inaugurava a Usina Hidrelétrica do Parnaíba e substituía por lâmpadas elétricas a iluminação das ruas do Centro, que até então era feita por lâmpadas à querosene. O primeiro bonde havia sido inaugurado um ano antes. O novo meio de transporte provocava espanto e temor na população, embora as linhas se tornassem cada vez mais numerosas.

A família Bagby foi residir nas proximidades da recém-inaugurada Estação da Luz, na época uma das maiores e mais impressionantes obras arquitetônicas do mundo.
Participou da fundação da Convenção Batista Brasileira em 22 de junho de 1907 em Salvador, na Bahia.
 Depois de um intenso trabalho por mais de três décadas em todo o Brasil e América do Sul, William Buck Bagby, mudou-se para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul onde trabalhou exaustivamente durante a última década de sua vida.
Faleceu aos 83 anos de idade, de Pneumonia, sendo sepultado em Porto Alegre. Sua esposa Anne Luther Bagby mudou-se para o Recife (onde morava sua filha Helen), onde faleceu com 83 anos, em 24 de dezembro de 1942
Os Bagby´s tiveram nove filhos dos quais cinco continuaram a obra missionária iniciada por seus pais desenvolvendo o trabalho cristão e lutando pela liberdade religiosa por toda a América do Sul.
Hoje os batistas são uma força entre os evangelistas do Brasil. Do amazonas ao rio grande do sul as igrejas batistas prosseguem disseminando as boas novas do Senhor Jesus. O trabalho centenário dos batistas brasileiros é motivo de gratidão a deus pelo muito que ele tem realizado no meio do seu povo. Bagby e Ana, o casal que ficará para sempre na memória dos batistas do Brasil.
Igrejas
Foi fundador e primeiro pastor das seguintes igrejas:
  • Primeira Igreja Batista Brasileira (Bahia) em 31 de agosto de 1882;
  • Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro em 24 de agosto de 1884;
  • Primeira Igreja Batista de Campos (Rio de Janeiro) em 1891;
  • Primeira Igreja Batista de Niterói (Rio de Janeiro) em 1892;
  • Primeira Igreja Batista de Juiz de Fora (Minas Gerais) em 1894;
  • Primeira Igreja Batista de Belo Horizonte (Minas Gerais), em 1896.

 
 
Fonte: http://www.malhete.com.br/Artigos/artigos.painel.asp?tp=148 

 

 

 

 

publicado por cleudf às 21:57 link do post
sinto-me: TRISTE
música: CLÁSSICA
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